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Aumenta o número de acidentes provocados por choques elétricos

Não para de crescer no Brasil o número de acidentes provocados por choques elétricos. A maioria deles acontece dentro de casa. Existe uma série de medidas de segurança que precisam ser seguidas à risca e há dispositivos que são obrigatórios. A maior parte dos acidentes acontece dentro de casa. Há dois meses, no agreste de Pernambuco, uma mulher de 43 anos estava lavando a cozinha e morreu porque levou um choque no fogão, que estava ligado na tomada por um adaptador e não tinha aterramento.

Nesta semana, em Belo Horizonte, uma menina de 13 anos morreu no prédio onde morava. Ela estava abrindo o portão para levar o lixo para fora do prédio. Se apoiou para abrir o portão eletrônico em um interruptor levou um choque e teve uma parada cardiorrespiratória.

Segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os perigos da eletricidade, o número de mortes por choques elétricos aumentou no país. No ano passado, 627 pessoas morreram- um aumento de 17% em relação a 2013. As regiões onde se concentram os maiores números de mortes são as regiões Nordeste, com 266 mortes e a região Sudeste, com 123.

Para evitar acidentes é importante fazer a manutenção da rede elétrica a cada dois anos, verificar se os fios estão bem isolados, tampar tomadas com protetores, nunca ajustar a temperatura do chuveiro elétrico quando estiver ligado e não usar chapinha e secador no banheiro.

A instalação de dispositivos de proteção nas casas é obrigatória pela a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O nome da peça que pode salvar vidas é diferencial residual, chamada popularmente de DR. A peça é instalada no quadro de luz. Quando há algum vazamento de energia na casa ou apartamento, a peça corta na hora toda a eletricidade.

O fio-terra tem um condutor de cobre e também tem a função de proteger. “A eletricidade vaza e ela vê dois caminhos para percorrer. Um é o corpo da pessoa outro é o fio de cobre. Como o fio de cobre é um caminho um milhão de vezes mais fácil para a eletricidade percorrer do que o corpo, ela vai para o fio e não para corpo e com isso protege a pessoa do choque”, diz o consultor da Casa Segura, Hilton Moreno.

Fonte: g1.globo.com/jornal-hoje

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