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Ficar muito tempo sentado faz muito mal para as crianças

Crianças que passam muito tempo sentadas podem ter que encarar consequências parecidas com as dos adultos, de acordo com um novo estudo sobre a saúde de garotas. Depois de apenas um período de inatividade prolongada, as crianças desenvolveram mudanças na corrente sanguínea e nas artérias que, em adultos, significaria o começo de sérios problemas cardiovasculares, diz um estudo liderado por Ali Mc Manus, da Universidade de Columbia. Os cientistas começaram testando a função arterial basal de nove meninas.

Então, metade das garotas se sentaram em pufes confortáveis no laboratório por três horas ininterruptas, brincando em iPads e assistindo a filmes. Se precisassem ir ao banheiro, o pesquisador as levava em uma cadeira de rodas.

As outras garotas também se sentaram por três horas, mas, no começo de cada hora, levantavam-se e pedalavam devagar por dez minutos em bicicletas ergométricas colocadas no laboratório.

Depois, as artérias de todas as meninas foram reexaminadas. Os resultados devem fazer com que muitos de nós, pais, parem de pedir aos filhos que fiquem quietos.

Depois que as garotas permaneceram sentadas por três horas, suas artérias não funcionaram tão bem quanto no começo da experiência. Na verdade, as meninas mostraram "uma profunda redução da função cardiovascular", escreveram os cientistas, com a dilatação das artérias –seu alargamento normal e saudável– caindo até 33%.

Encorajador foi o fato de que quando as meninas se levantaram e foram para as bicicletas não mostraram declínio na função vascular. Por isso, é bom encorajar os jovens a se levantarem e se moverem pelo menos a cada uma hora.

"Fiquei surpresa com a facilidade de manter as meninas sentadas por três horas ininterruptamente. Achávamos que elas fossem querer levantar", conta Ali. Mas ficaram felizes sentadas, envolvidas com os filmes e os iPads. "Na verdade, foi mais fácil do que eu esperava."

Uma pesquisa de larga escala relatou que crianças por todo o mundo ficam sentadas mais de oito horas por dia. 

Matéria completa em Folha

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