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Conheça 7 métodos anticoncepcionais

Segundo o IBGE, 61,6% das mulheres fazem uso da pílula regularmente para evitar uma gravidez. Mas pipocam na mídia relatos de usuárias do comprimido que tiveram problemas graves, como tromboembolismo. A condição é caraterizada pelo surgimento de coágulos na corrente sanguínea, que viajam pelo corpo até alcançar os pulmões ou o cérebro. 

Acontece que, apesar da sensação de alarme, não dá para sair por aí condenando a pílula à fogueira. O tromboembolismo causado pela anticoncepcional é um fenômeno raro. Em geral, o método só desencadeia a complicação em uma conjunção de fatores. Na maioria das vezes, as mulheres já apresentam trombofilia, uma encrenca genética ou outra provocada por doenças autoimunes. 

Para impedir situações como essa, a orientação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia é que, antes de receitar o anticoncepcional oral, os ginecologistas realizem uma entrevista e um exame físico detalhado. A mesma recomendação serve para as pacientes: é preciso se consultar e entender bem o que será ingerido.

Confira agora as vantagens e desvantagens dos métodos contraceptivos disponíveis no mercado.

1. Pílula combinada ou de progesterona

A versão combinada, que contém estrogênio e progesterona, é o método mais usado no país. Ajuda a controlar a TPM, pele oleosa e cólica menstrual. Se houver propensão, eleva o risco de trombose, problemas no fígado... Já a de progesterona é recomendada a mulheres que não devem tomar a combinada e para aquelas que não querem menstruar. Pode gerar retenção líquida e afetar o humor e a libido.

2. Implante subdérmico
É inserido sob a pele e tem só progesterona. Dura até três anos e leva à ausência da menstruação após seis meses de uso. No início, podem ocorrer sangramentos episódicos.

3. Diafragma
Em desuso hoje, a cúpula de borracha sem hormônios é introduzida no colo do útero antes da relação sexual para barrar os espermatozoides. 

4. Injeção trimestral
Ideal para mulheres que se esquecem de tomar a pílula, também é alternativa à versão combinada. À base de progesterona, seus efeitos adversos lembram os da pílula com esse hormônio.

5. Anel vaginal
Tem a mesma combinação hormonal da pílula comum, só que precisa ser inserido na vagina pela própria mulher mensalmente. 

6. Adesivo semanal
Possui estrogênio e progesterona, mas tem menos repercussões gastrointestinais. Não é a melhor opção para as que praticam esportes, se expõem muito ao sol ou se encontram obesas.

7. DIU
São dois tipos: o de cobre, sem hormônio, e o com progesterona. Ideal para quem precisa evitar a pílula e quer uma solução a longo prazo, já que duram anos. O de cobre pode provocar cólicas.

Matéria completa em MdeMulher

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