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O papel do leite na introdução alimentar

No primeiro ano de vida, o leite materno é a principal fonte de nutrientes para o bebê. Mesmo depois dos 6 meses, quando o aleitamento deixa de ser exclusivo e passa a ser complementar (até os 2 anos), ele continua sendo essencial para o desenvolvimento da criança.

No momento em que os alimentos sólidos, como as carnes e os vegetais, começam a ser oferecidos à criança, as mamadas devem ser mantidas em livre demanda. De acordo com a nutricionista Rachel Francischi, da Casa Curumim e da Casa Moara (SP), não se deve dar, de cara, grandes quantidades de comida, para evitar que a criança perca o interesse pelo leite materno. "Dentre seus inúmeros benefícios nutricionais, ele é rico em alguns tipos de ômega que a maioria dos alimentos não disponibiliza e que são essenciais ao desenvolvimento", diz a nutricionista.

Fórmulas e leite de vaca

A recomendação é um pouco diferente se, por algum motivo, seu filho desmamou antes do prazo preconizado e costuma tomar fórmula infantil. Nesse caso, o ideal é que as mamadas sejam diminuídas gradativamente, conforme a orientação do pediatra ou nutricionista, à medida que as refeições forem introduzidas.

Já o leite de vaca integral deve ficar fora do cardápio no primeiro ano de vida, devido à sua alta concentração de proteínas, que pode sobrecarregar o trato gastrointestinal, ainda não totalmente desenvolvido. Também vale lembrar que, diferentemente do leite materno, o de vaca atrapalha a absorção de ferro, predispondo à anemia.

Iogurte

O iogurte orgânico, porém- aquele sem conservantes, corantes e sabor artificial--, pode ser dado eventualmente, cerca de dois meses após o início da introdução alimentar. Esse tempo de espera serve para o bebê se acostumar com a consistência de outros alimentos in natura e para que o trato intestinal amadureça um pouco mais, evitando que seja agredido pela acidez do iogurte.

Fonte: Crescer

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