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Cigarro, sedentarismo e colesterol alto trazem muitos riscos para o coração

Colesterol baixo não é bom, mas alto também não é. O perigo do colesterol alto é ter um infarto e o coração parar. Em nosso sangue existem dois tipos de colesterol: o LDL, conhecido como ruim, e o HDL, conhecido como o bom. Nosso corpo produz 70% do colesterol e 30% vem da alimentação. Se o colesterol bom estiver baixo é uma má notícia. Se o colesterol ruim estiver alto, também! O coração da enfermeira Gilmara Remédio entrou em colapso porque o colesterol bom estava abaixo do ideal. Fora isso, o coração de 43 anos corria risco por causa do cigarro e do sedentarismo. Agora, ela precisa de sete comprimidos por dia – remédios para o colesterol, pressão e coração.

Já o professor universitário João Marcos Kogawa teve que mudar os hábitos por causa do colesterol alto. Ele estava dez quilos acima do peso e a solução foi a dieta: nada de exagerar nos doces, no álcool e na carne vermelha. Depois, a inclusão da atividade física na rotina. Tudo ajudou a regular os níveis de colesterol sem a ajuda de remédios.

A alimentação está ligada ao colesterol. Por isso, devemos sempre procurar comer alimentos livres de gordura trans, saudáveis. Bacon, biscoito amanteigado, carne vermelha com gordura, queijo amarelo, por exemplo, são alimentos que aumentam o colesterol. Já frutas, mandioca, feijão, farelo de trigo, aveia, pão integral são boas opções.

Hipercolesterolemia

A doença atinge um em cada 300 brasileiros. Os riscos são enormes: metade dos que não se tratam vão enfartar até os 40 anos e 70% vão enfartar até os 60. Quem tem a doença e nunca se tratou, com certeza terá um infarto até os 70 anos.

A hipercolesterolemia está no gene chamado LDL-R. É ele que recebe e filtra o colesterol LDL. Uma mutação nesse gene deixa o LDL-R com defeito e aí o colesterol ruim acaba indo para a corrente sanguínea, ficando acima do normal.

Nos adultos, o sinal de alerta aparece quando o colesterol total está acima dos 300 ou o LDL maior que 210. Nas crianças, quem tem a doença, geralmente, o LDL está acima de 160 e o colesterol total maior que 220.

“Se uma pessoa na família tem a doença, 50% dos familiares de primeiro grau podem ter a doença também”, explica a coordenadora do Hipercol Brasil Cinthia E. Jannes.

Matéria completa em educacaofisica.com.br

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