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Oito temas importantes sobre saúde infantil

Este post é inspirado em uma matéria publicada no JorNow, que entrevistou o pediatra e homeopata Moises Chencinski. Ele cita temas relevantes, tratados no ano passado, que falam da saúde da criança, com base na Ciência. Embora a base das conclusões seja o universo de crianças dos EUA, boa parte do que foi detectado é compatível à realidade brasileira.

1. Prematuros – a taxa de nascimento de bebês prematuros caiu. Em 2013, nos EUA, houve uma diminuição de 11,4%. A diferença se dá graças aos esforços para combater o que causa o problema, como o tabagismo.

2. Óbitos durante o sono – a revista Pediatrics publicou um estudo sobre a morte de bebês durante o sono. A principal causa entre os óbitos de bebês até quatro meses foi a cama compartilhada (dormir com um adulto ou animal de estimação). De quatro meses a um ano, os riscos estão nos objetos como cobertores e travesseiros.

3. Riscos no berço – desde a década de 1990, pais têm evitado deixar seus bebês em berços com grades inadequadas e objetos como brinquedos, cobertores e afins, responsáveis por acidentes. Mesmo assim, ainda influenciados pelas revistas e catálogos de decoração, mais da metade das famílias norte-americanas, com filhos pequenos, continuam usando acessórios no berço, colocando-os em risco.

4. Cadeirinhas – mais de 90% das mães, pais e cuidadores, em Oregon (EUA), cometeram pelo menos um erro na hora de instalar as cadeirinhas nos carros, indicadas aos recém-nascidos, logo após o nascimento. A conclusão é que naquela região os adultos ainda sabem pouco sobre esse acessório de segurança. Uma realidade que provavelmente também experimentamos no Brasil.

5. Medicamentos – os erros de dosagem de remédios para as crianças, administradas pelos adultos, aumentou muito o ano passado, nos EUA. A cada oito minutos, uma criança com menos de seis anos experimentou um erro de medicação naquele país.

6. Vacinas – pesquisas revelaram que reações graves às vacinas aplicadas em crianças com menos de seis anos são raras, evidenciando a segurança desses medicamentos. Os pesquisadores também não encontraram nenhuma ligação entre essas vacinas e o aumento do risco de Transtornos do Espectro do Autismo.

7. Ler em voz alta – a Academia Americana de Pediatria emitiu, em 2014, sua primeira declaração sobre a promoção da alfabetização infantil, incitando os pediatras a falarem com os pais, durante as consultas, sobre a importância da leitura em voz alta para seus filhos.

8. Autismo – a taxa do problema agora é de uma entre 68 crianças nos Estados Unidos. Esse valor é aproximadamente 30% maior do que a estimativa nacional anterior (um em cada 88 crianças). Não se sabe ainda o que levou a esse aumento, mas uma das hipóteses é que a consciência sobre o distúrbio pode ter propiciado um maior número de diagnósticos que, em outros tempos, não seriam feitos.

Fonte: desenvolvimento-infantil

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