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3 mitos sobre o DIU

Dispositivos anticoncepcionais intrauterinos: daí vem a sigla DIU. Para quem nunca ouviu falar, trata-se de um método reversível de longa duração — seu efeito se estende de cinco a dez anos. São dois tipos: o de cobre, sem hormônio, e o com progesterona. Embora tenham vantagens consideráveis - são uma opção para quem, por exemplo, precisa evitar a pílula ou quer uma solução mais prolongada - vêm carregados de mitos que o afastam da população. Desmistificamos alguns na sequência:

1- Quem nunca teve filho não pode usar o DIU

Isso não é verdade. “O DIU não está associado à infertilidade, nem atrapalha uma futura gravidez”, assegura o ginecologista Agnaldo Lopes Silva Filho, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo o médico, depois de retirá-lo, dá para conceber um bebê imediatamente.

2- O DIU elimina completamente o risco de gravidez

Apesar de ser um dos métodos mais eficazes atualmente, não elimina 100% a probabilidade de engravidar — assim como nenhum dos métodos existentes. Quem utiliza a versão de cobre corre um risco de 0,8% enquanto a versão com hormônios baixa essa taxa para 0,2%. O diferencial é que, ao contrário das pílulas, o DIU não depende da memória das usuárias para funcionar direito.

3- A mulher que usa DIU está mais sujeita a infecções

“Existe um tabu porque, no passado, o método aumentava o risco de doença pélvica inflamatória. Mas hoje em dia isso não ocorre”, explica Lopes. Se não houver nenhuma condição preexistente, os riscos são mínimos. Estudos indicam que 7 em cada 100 mulheres podem vir a apresentar problemas como rejeição ao DIU — que afinal de contas, não deixa de ser um corpo estranho inserido no útero.

Fonte: MdeMulher

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