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Poluição do ar causa 3 milhões de mortes ao ano, diz OMS

Relatório da Organização Mundial da Saúde mostra que 98% das cidades em países pobres e em desenvolvimento têm qualidade do ar abaixo do recomendado. Nos últimos anos, níveis de poluição aumentaram 8% em todo o mundo. A poluição do ar causa mais de 3 milhões de mortes prematuras ao ano, diz um relatório divulgado nesta quinta-feira (12/05) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Moradores de países pobres e em desenvolvimento correm um risco ainda maior, já que 98% das cidades estão com a qualidade do ar abaixo do recomendado pela ONU.

"A poluição do ar é uma grande causa de doenças e mortes", disse a diretora-geral assistente da OMS, Flavia Bustreo. "Quando o ar sujo cobre as nossas cidades, as populações urbanas mais vulneráveis – os mais jovens, os mais velhos e os mais pobres – são os mais afetados."

A má qualidade do ar aumenta os riscos de derrame, doenças do coração, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas e agudas, incluindo a asma, diz a OMS.

Poluição em alta

O relatório da organização compara dados de 795 cidades em 67 países, colhidos entre 2008 e 2013. De acordo com o levantamento, os níveis de poluição aumentaram 8% em todo o mundo, apesar de muitos países ricos terem conseguido melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas nesse período.

O ar mais poluído foi registrado na cidade iraniana de Zabol, que é frequentemente atingida por tempestades de poeira durante o verão. Na sequência, aparecem quatro cidades da Índia: Gwalior, Allahabad, Patna e Raipur. A OMS apelou ao país que crie um plano nacional para lidar com a poluição.

Entre grandes metrópoles, a capital indiana de Nova Déli é a mais poluída, seguida do Cairo, no Egito, e Daca, capital de Bangladesh.

Por falta de dados disponíveis, megacidades africanas ficaram fora do ranking. "Provavelmente, algumas das piores cidades, que são as mais poluídas no mundo, não estão incluídas na nossa lista, porque não conseguem ao menos ter um bom sistema de monitoramento da qualidade do ar", afirmou Maria Neira, chefe de saúde pública da OMS.

Fonte: Terra

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