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Exercício é melhor que perda de peso para o coração dos idosos

Os resultados de uma investigação realizada pela Universidade Erasmus de Roterdã, na Holanda, mostram que emagrecer nem sempre é a opção número um para melhorar a saúde cardiovascular. Pelo menos não para os idosos. Mais de 5 300 pessoas foram avaliadas por 15 anos, todas com idades entre 55 e 97. No começo do estudo, nenhum participante tinha problemas no coração — ao longo do tempo, 16% desenvolveram alguma doença do tipo. Os cientistas então analisaram os dados e chegaram à conclusão que não existia conexão entre o índice de massa corporal (IMC) sozinho e as enfermidades apresentadas.

Por outro lado, a atividade física estava atrelada a um risco menor de disfunções cardíacas, independentemente do IMC. Mas calma: os pesquisadores ressaltam que isso não quer dizer que o excesso de barriga é isento de consequências.

“A obesidade é associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares. A perda de gordura é recomendada”, esclareceu a autora do estudo, Klodian Dhana, em comunicado. “Porém, nos mais velhos, essa questão é um pouco diferente, porque o emagrecimento, especialmente o não-intencional, está relacionado à perda de músculos e morte”, completou. Em outras palavras, os idosos devem checar com um profissional de saúde se é o caso de secar o abdômen ou não.

Klodian ainda disse que o recomendado é fazer exercícios moderados por 150 minutos, distribuídos ao longo de uma semana. “Qualquer atividade é positiva para o coração. Para as pessoas mais velhas de todos os pesos, caminhadas, pedaladas e o trabalho da casa são boas formas de manter o movimento”, completa.

Fonte: Saúde

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