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Dia Mundial da Saúde: Depressão e Obesidade

Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida. Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”), a iniciativa reforça que existem maneiras de prevenir a depressão e também de tratá-la. Segundo a OMS, o número de pessoas que vive com depressão está aumentando – 18% entre 2005 e 2015 -, e as mulheres são mais afetadas do que os homens. A estimativa é de que mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com essa patologia no mundo, que é considerada um transtorno mental frequente. Ela é a principal causa de incapacidade e contribui de forma muito importante para a carga global de doenças. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio.

Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da metade dos afetados no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais cuidados. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a falta de recursos, a carência de profissionais treinados e o estigma social associado aos transtornos mentais. É de suma importância diferenciar a tristeza da depressão. Bem como estar atento ao fato de que esta doença, muitas vezes, é silenciosa e devastadora quando não tratada.

Obesidade

A OMS também aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde no mundo. No Brasil, ela vem crescendo cada vez mais. Levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. Entre crianças, estaria em torno de 15%. Segundo os dados de 2015 do Vigitel da Saúde Suplementar, a frequência de adultos com excesso de peso encontra-se na faixa de 52,3%. Em relação à obesidade, foi apontada uma frequência de 17%, a qual aumenta conforme o avanço da idade (até 44 anos) e o nível de escolaridade, sendo maior entre os homens.

O consumo alimentar é considerado um marcador de padrões saudáveis e não saudáveis de alimentação e foi apontado como um indicador importante para identificar os indivíduos em risco. A análise desses indicadores norteia o desenvolvimento de ações de promoção ou recuperação da saúde.

No enfrentamento do sedentarismo, ressalta-se outro indicador utilizado no Vigitel, e preconizado pela Organização Mundial de Saúde – OMS, que é a frequência da prática de atividade física - equivalente a 150 minutos de atividade moderada por semana. Este indicador é um importante elemento na promoção da saúde e qualidade de vida. Foi encontrada uma frequência de 43,4%, sendo maior entre homens, tendendo a diminuir com o aumento da idade. Já sobre as atividades físicas envolvidas no deslocamento, foi observada uma frequência de 10,4%, que tende a diminuir a partir dos 55 anos.

Manual de Intervenções
Manual de Intervenções para transtornos mentais, neurológicos e por uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica à saúde (MI-GAP) é uma publicação da OMS que fornece ampla gama de recomendações para facilitar a prestação de cuidados de alta qualidade. Ele também apresenta o manejo integrado das condições prioritárias, por meio de protocolos, para a tomada de decisões clínicas. Veja AQUI.

Fonte: ANS

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