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Em 2020 as pessoas vão falar mais com “bots” do que com seus cônjugues

Prepare-se para fazer “amizade” com máquinas. Essa visão foi apresentada em conferência anual da Gartner, uma das mais respeitadas conferências sobre tecnologia no mundo, realizada em Orlando, Flórida, EUA. Evento discute as tendências no mundo da tecnologia e terá uma edição Brasileira entre 23 e 26 de outubro de 2017. A previsão é que em 2020, “as pessoas vão conversar mais com bots (máquinas) do que com seus cônjuges”. 

Os números dão conta de que em quatro anos 30% das sessões de navegação na web serão feitas sem a necessidade de uso de uma tela. As pessoas vão conversar com assistentes virtuais como Alexa ou Siri e não precisão utilizar mouse e computador para navegar e ter acesso a informações. O uso do mouse se tornará desnecessário.

Os assistentes desenvolvidos com inteligência artificial estão ficando cada vez melhores, as novas tecnologias de áudio, como Google Home e Echo da Amazon,  acessam informações baseadas em diálogos em tempo real e criam novas plataformas com base em “interações por voz” (do inglês Voice-First Interactions). Ao eliminar a necessidade de uso de mãos e olhos para navegação ficará muito mais prático acessar a internet em contextos como dirigir, cozinhar, caminhar, socializar, se exercitar e operar máquinas.

Como resultado podemos ter um cenário onde, o tempo em que as pessoas passarão desconectadas será próximo à zero. Mas, para que as interações por voz se tornem cotidianas, será preciso resolver algumas questões, como por exemplo: “Vamos dizer que um estudante queira verificar suas notas através da Alexa, como vamos autenticar esse aluno?”. A segurança e privacidade devem entrar em pauta e a linha que define o limite entre um e outro pode ficar bem tensa.

Fonte: atribuna

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