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Prática de exercícios físicos no Brasil ainda está longe do ideal

O exercício físico oferece melhorias fisiológicas, estéticas, mentais, psicológicas e sociais. Para falar sobre isso, o Saúde sem Complicações desta semana entrevista o professor Carlos Roberto Bueno Júnior, da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) e coordenador do Núcleo de Estudos em Saúde, Genética e Educação Física (Nesgef), ambos da USP. De acordo com o professor, a população conhece os benefícios, mas não pratica exercício físico. No Brasil, cerca de 30% das pessoas atingem o mínimo recomendado de 150 minutos semanais de atividades físicas. “Penso que o grande desafio é as pessoas verem o sentido nessa prática, que tenham prazer e mantenham o hábito saudável”, afirma.

Todo indivíduo pode se exercitar, explica, mas é preciso ser adequado pela faixa etária, por exemplo. Para ele, a escolha da melhor atividade física é aquela que traz um significado, já que durante as práticas acontecem inúmeras alterações hormonais que causam o prazer.

Doenças como diabete, hipertensão arterial, dislipidemia (alteração dos níveis de colesterol no sangue) e obesidade podem ser evitadas com a prática de exercícios físicos. “E também a depressão e ansiedade, além da liberação dos hormônios, os benefícios aparecem na melhora da autoestima em relação ao corpo e nas interações sociais que o exercício pode proporcionar”, avalia.

Entre os benefícios, o aumento da expectativa e da qualidade de vida das pessoas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o paciente recebe instruções de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Por isso, o professor destaca a importância das equipes multidisciplinares e a interação entre as áreas da saúde.

O professor fala sobre as dietas que fazem sucesso na internet e alerta para aquelas que não funcionam a longo prazo. “Diminuir a quantidade de alimento não significa emagrecer, já que esse emagrecimento pode estar ligado à perda da massa muscular e não de gordura.”

Fonte: Jornal da USP

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