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Mais de 100 milhões de brasileiros estão conectados nas redes sociais

“O tempo todo na minha mesa, fez um plim eu dou uma olhada, rs", diz a bancária Andreia Figueiredo. Cinco horas e 12 minutos é o tempo que a gente passa, em média, na frente de um computador, todos os dias. Nos tablets e celulares são quase quatro horas. E o que você faz tanto tempo online? Já parou pra pensar? Para muita gente, a resposta pode estar em algumas palavras como postar, curtir, compartilhar, viralizar. A cada ano são novas funções e seguidores e a gente vai se conectando com quem não conhece, mas está sempre na nossa timeline. Esse é o mundo das redes sociais.

É como se todos nós morássemos numa grande casa. Não tem o seu e o meu. A fronteira física some com um convite para seguir. E assim, vamos juntos. Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não esteja conectado, basta olhar em volta. No metrô ou no ônibus, por exemplo, elas são superimportantes porque se de repente o vagão quebra, o trem para, dá algum problema, os passageiros usam as redes sociais para se comunicar.

“Nós somos um animal gregário, de agregar. E quando diz segrega, separa tudo. A gente congrega, agrega e às vezes segrega, tira do bando. As redes sociais sempre existiram, o que não existiam eram as redes sem as plataformas digitais. Mas em toda a história nós tivemos rede de relacionamento, era impossível não fazê-la”, explica o educador Mário Sérgio Cortella.

E se você adora curtir, compartilhar, ver o que os outros estão postando, saiba que existe uma explicação científica que os médicos e psicólogos dão para esse comportamento. Quando alguém curte ou ganhamos novos seguidores, o neurotransmissor dopamina é liberado: é uma festa no cérebro.

"Uma vez que o cérebro entende que aquilo te trouxe satisfação, ele vai te impulsionar a seguir fazendo. Não é puramente social, nem puramente psicológica, é uma questão também neuroquímica. Que claro, vai também influenciar na auto estima", explica o psicólogo Cristiano Nabuco.

Fonte: Jornal Hoje

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