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Ler o rótulo dos produtos ajuda a identificar o açúcar oculto nos alimentos

O açúcar oculto está presente até mesmo em alimentos salgados, como o pão ou em produtos considerados saudáveis, como o iogurte e o cereal matinal. Consumir muito açúcar aumenta o risco de doenças cardiovasculares, aumenta o triglicérides, a gordura no fígado, o aumento de peso e da obesidade, além da formação de cáries. 

FONTE DE ENERGIA
Os açúcares são os menores e mais simples carboidratos que existem. São fonte de energia. O cérebro usa a glicose como combustível, por exemplo. Mas quando a quantidade excede o que o organismo precisa, o açúcar é armazenado em forma de gordura.

Os açúcares existem naturalmente em alguns alimentos, como nas frutas e nos legumes, no leite e alguns lacticínios (na forma de lactose). Mas eles também são adicionados aos alimentos por vários motivos: pelo gosto doce (por exemplo, em refrigerantes ou sucos em pó), para dar textura desejada, como a do caramelo ou de gelatina, ou para ajudar na preservação do alimento (por exemplo, em geleias). Esses alimentos com açúcares adicionados têm baixo valor nutricional.

Tanto os açúcares naturalmente presentes nos alimentos como os açúcares adicionados são denominados açúcares livres (com exceção da lactose). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os açúcares livres têm um limite diário máximo de consumo, de no máximo, 10% das calorias ingeridas no dia, ou seja, 45g. Mas eles indicam como consumo ideal até 5%, metade disso.

AS CRIANÇAS E O CONSUMO DE AÇÚCAR
Os médicos recomendam que as crianças só devem comer açúcar após os dois anos de idade, já que o açúcar nos primeiros dois anos de vida aumenta o risco das doenças cardiovasculares na vida adulta, além de problemas no metabolismo. Nessa faixa etária, as crianças estão colonizando as bactérias e o doce pode influenciar negativamente. A formação do paladar também é muito forte nesse período, então elas podem preferir apenas os alimentos doces. Depois dos dois anos de idade, a criança pode comer doces, mas é importante limitar a quantidade. Nutricionistas recomendam sempre introduzir o cálcio no lanche das crianças.

COMO IDENTIFICAR A QUANTIDADE DE AÇÚCAR NOS PRODUTOS?
Ler os rótulos de produtos é fundamental para saber a quantidade de açúcar dos alimentos. A tarefa não é fácil, porque no rótulo de alimentos os açúcares estão juntos com todos os carboidratos, e por enquanto não é obrigatório identificar quanto dos carboidratos é açúcar e quanto são outros tipos de carboidratos (como as fibras e o amido).

A recomendação é olhar o teor de carboidratos na tabela nutricional. Outra sugestão é ler a lista de ingredientes e identificar outros nomes de açúcar. A ordem dos ingredientes importa, quanto antes o açúcar aparecer na lista, mais ele está presente naquele produto. Às vezes o produto não contém açúcar branco/refinado (sacarose), mas contém açúcar de coco ou mel. Isso pode confundir o consumidor. O açúcar natural do coco ou do mel ou qualquer açúcar não refinado também é açúcar para o corpo humano.

Confira abaixo a lista de alguns nomes pelos quais o açúcar é chamado na indústria de alimentos:
Glicose
Frutose
Sacarose
Açúcar
Açúcar mascavo
Açúcar do coco
Açúcar cristal
Glicose de milho
Açúcar invertido
Açúcar de confeiteiro
Néctar
Xarope de malte
Extrato de malte
Xarope de milho 
Xarope de milho com alta concentração de frutose
Açúcar bruto
Açúcar líquido
Mel
Melado
Melaço
Caldo de cana
Rapadura
Dextrose
Maltose
Açúcar orgânico
Xarope de Agáve
Xarope de açúcar
Calda de açúcar

OS DOCES E AS EMOÇÕES
Muitas pessoas recorrem ao consumo de açúcar quando passam por algum momento negativo da vida, como tristeza, frustração ou dor física. Essa associação deve ser evitada desde cedo, ainda na infância, para não ser levada para a vida adulta e se transformar em uma 'fome emocional'.

Fonte: G1

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