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3 dicas para proteger seus filhos dos mosquitos

Calor e chuva é a combinação perfeita para o mosquito Aedes aegypti atacar. Uma pesquisa da Unicamp (SP) revelou que as altas temperaturas fazem com que o inseto fique mais acelerado: ele pica mais pessoas e também bota mais ovos. Como se não bastasse, a replicação dos vírus causadores da dengue, zika e chikungunya se torna mais rápida. A boa notícia é que os repelentes cumprem um importante papel para evitar que o inseto faça estragos. Quando aplicado na pele, o produto forma uma camada de vapor com odor que afasta os mosquitos. Mas você sabe como tirar o melhor proveito do repelente que tem em casa? Esclarecemos as dúvidas com a dermatologista Maraya Mainardi, do Paraná:

Liberado para bebês a partir dos 6 meses

A recomendação é do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, pois não há estudos sobre a segurança desses produtos em bebês abaixo dessa idade. Antes disso, a orientação é a proteção mecânica feita com o uso de mosquiteiros e telas nas janelas. E atenção: os mosquitos Aedes aegypti são encontrados em locais abertos e têm predileção pelo tornozelo, daí a dica de protegê-lo com calças claras (roupas escuras atraem os insetos) para evitar a picada. Vale, ainda, manter as janelas fechadas ao nascer e pôr do sol, quando eles atacam mais.

De olho na composição

O ideal é lançar mão do produto indicado pelo pediatra e não aplicar o repelente de adultos em bebês, que têm a pele mais fina e propensa a alergias. Quanto aos princípios ativos, os aprovados pela Organização Mundial da Saúde são: Icaridina, com proteção que varia entre oito e dez horas, indicado para crianças a partir dos seis meses; DEET, um dos mais fáceis de encontrar, com duração de até seis horas, não recomendado para menores de 2 anos; o IR 3535, que pode ser aplicado em bebês acima dos seis meses e protege por até quatro horas. Os repelentes naturais, geralmente à base de citronela ou andiroba, não têm comprovação científica para o uso seguro em crianças.

Modo de aplicação

Por segurança, aplique primeiro no antebraço e aguarde 24 horas. Se não houver reação alérgica, espalhe-o sobre todas as partes do corpo expostas – com exceção de áreas com machucados, das mãos e do rosto. Nas bochechas e na testa é permitido, desde que fique a dois dedos de distância dos olhos, boca e nariz. Leia o rótulo para ver o tempo de reaplicação do produto, que deve ser removido no banho antes de a criança ir para a cama. Se for usar o protetor solar na mesma ocasião, aplique-o e aguarde 20 minutos para, então, passar o repelente.

Fonte: Revista Crescer

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