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Pacientes recuperados da Covid-19 podem apresentar queixas musculares

Por ser uma doença nova identificada inicialmente no final do ano passado, o novo coronavírus é alvo de muitos estudos por pesquisadores e cientistas. A doença pode provocar diversas sequelas no ser humano como problemas pulmonares, circulação sanguínea e sistema muscular. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já aponta algumas sequelas mais graves em decorrência da Covid-19 como a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito e perda de fala ou movimento.

A comunidade médica considera que é cedo para apontar o que é consequência direta do novo coronavírus ou das complicações causadas por infecções em geral, ou mesmo por um longo tempo de internação. Porém, é provável que uma fatia desses pacientes que tiveram a Covid-19 necessitem de um tratamento multidisciplinar mesmo depois da "cura". A fisioterapeuta da Dmi, Wilma Keury, informa que sequelas musculares já são perceptíveis nos pacientes que atende.

"As principais consequências musculares que percebemos e que podem ser provocadas em pacientes acometidos pela Covid-19 são dores musculares, problemas pulmonares, cansaço, falta de ar e dores de cabeça. Temos recebido bastante pacientes que se queixam de dores musculares devido a essa infecção", explica.

Estudos buscam entender quais consequências a longo prazo a Covid-19 pode causar, enquanto pacientes recuperados relatam efeitos duradouros nos sistemas neurológico, muscular e circulatório. Não há percentuais de quantas pessoas apresentam efeitos a longo prazo. Apesar disso, muitos relatam ter fadiga extrema, tosse persistente e intolerância ao exercício.

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Wilma Keury comenta ainda que a fisioterapia Traumato-Ortopédica possui procedimentos que podem auxiliar no tratamento de pacientes com queixas musculares. "Alguns recuperados da Covid-19 demonstram fraqueza muscular e perda da capacidade pulmonar. É necessário ser feita uma avaliação para indicação do melhor tratamento. Dentre os principais procedimentos que realizamos são eletroterapia, como ultrassom, infravermelho, tens; ventosaterapia e terapia manual. Recomendamos aos pacientes que ao sentirem dificuldade de movimentação do corpo e for relacionado ao vírus que busquem o auxílio de um profissional especializado para tentar minimizar os efeitos da doença", conclui a fisioterapeuta.

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