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Alimentação incorreta e estresse podem estimular crises de labirintite

Tonturas, enjoos, desequilíbrio e zumbido no ouvido podem ser sinais de Labirintite. Sintomas que aparentemente são comuns em outras doenças e por conta disso, muitas pessoas demoram a buscar um diagnóstico e, consequentemente, tratamento. A labirintite também conhecida como neurite vestibular é uma doença benigna e autolimitada que causa intensas vertigens. Considerada um dos problemas mais comuns que atingem o labirinto, a enfermidade afeta cerca de 30% da população brasileira.

As alterações de equilíbrio ou vestibulares são muito comuns e podem ser desencadeadas pela má alimentação e pelo estresse. Portanto, é importante que se preste atenção não apenas no que se come, mas também em como se come. Comer sentado à mesa, sem pressa e tranquilamente, por exemplo, diminui o estresse, ajuda a digestão e faz bem para todo o corpo. A fonoaudióloga da Dmi Sylvia Carvalho informa sobre o diagnóstico e o exame realizado para analisar o labirinto.

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“O teste Vectoeletronistagmografia (Vestibular) vai analisar tanto o labirinto, que é parte interna da orelha responsável pelo equilíbrio do nosso corpo, como os outros sistemas também envolvidos no processo do equilíbrio. O exame vai auxiliar na identificação de possíveis alterações no sistema vestibular incluindo as doenças do labirinto, que são popularmente conhecidas por labirintites. As principais indicações para a realização deste teste são pacientes que apresentam tontura, desequilíbrio, cinetose, cefaleia e zumbido”, explica.

Os alimentos também podem interferir nas crises de labirintite. Os três principais inimigos do ouvido interno são o açúcar, o sal e a cafeína. A ingestão de açúcar em excesso pode interferir nas estruturas do labirinto, fazendo com que ele mande mensagens erradas ao cérebro. O sal está relacionado ao aumento da pressão nos vasos, o que também pode perturbar o labirinto. E a cafeína pode estimular bastante o labirinto e causar perturbações.

A médica Sylvia Carvalho comenta ainda sobre a praticidade da realização do exame nos pacientes. “O teste Vestibular é indolor e dura cerca de uma hora. Com este exame conseguimos confirmar essas alterações do sistema vestibular, descobrir qual o lado da lesão e qual o seu tipo. Com a obtenção do resultado será possível que o paciente consiga fazer um tratamento adequado e, consequentemente, ter uma ótima qualidade de vida”, conclui a fonoaudióloga.

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