post image

Pessoas devem utilizar protetor solar entre 8h e 16h30 para se protegerem das altas temperaturas

Exposição intensa ao sol, uma atitude que pode provocar grandes consequências à pele e ao organismo. Com o período do BRO-O-BRÓ, o uso do protetor solar é imprescindível, principalmente em horários com temperaturas mais altas. Se desprotegida, a pele pode sofrer irritações, desidratação, coceiras e dermatites. Diante disso, especialistas recomendam a proteção adequada para que o indivíduo se resguarde das radiações solares.

Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. O dermatologista da Dmi Lauro Rodolpho recomenda proteção e atenção das pessoas quanto à saúde corporal.

“Na nossa região, as altas temperaturas são bem intensas desde as primeiras horas do dia. A partir de 8h ou 8h30 da manhã a radiação já é bem incômoda para a pele e diante disso, eu recomendo que a partir desse horário as pessoas já utilizem o protetor solar para se proteger do sol. Mas o horário crítico de radiação é entre 10h e 15h. Analisando o cenário climático do nosso Estado, já recomendo cuidados de 8h até as 16h30. A queimadura acontece se o indivíduo estiver exposto à radiação, principalmente, à radiação ultravioleta do sol. Em nossa região, para que o calor cause queimaduras é difícil porque não há temperatura suficiente para isso. Mas a sensação térmica pode ser muito incômoda para o indivíduo”, explica.

Dados apontam que o câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.

image

Lauro Rodolpho explica que as queimadas podem provocar consequências sérias ao organismo humano. “Estamos vivendo e sofrendo um período atípico, 2020 é o ano mais quente em relação a outros que vivemos e está causando bastantes queimadas. Essas queimadas acabam contribuindo para aquecer mais ainda o nosso habitat e isso gera consequências para o organismo também. Clima mais seco, menos úmido, associado a muita radiação e muito calor. Então o risco de o organismo sofrer essas alterações climáticas é bem maior e atualmente estamos passando por essa mudança climática muito intensa, o que tem afetado a saúde de muita gente no nosso país e do mundo”, finaliza o especialista.

Compartilhar

Permito o uso de cookies para: