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No ranking das alimentações mais saudáveis, Brasil é 25º lugar

A Holanda é o melhor lugar do mundo para se alimentar, seguido da França e da Suíça. Essa é a constatação de uma pesquisa feita pela Oxfam, organização humanitária britânica que classificou Chade, na África, como o último colocado no ranking. O Brasil ficou apenas em 25°; e os Estados Unidos, em 21º. O relatório foi construído com base em pesquisas e avaliações realizadas em 125 países.

Os cientistas levaram em conta se as regiões têm alimento suficiente para as pessoas comerem, se a população tem dinheiro para comprar os alimentos, se o alimento disponível é de boa qualidade, além da extensão de doenças relacionadas com a alimentação.

A Holanda assumiu a primeira colocação pois os preços dos produtos são baixos - assim como os índices de diabetes - e devido a melhor diversidade nutricional dos alimentos na comparação com os rivais europeus. No top 12 também estavam Áustria, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Austrália, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.

No entanto, esses países europeus não se destacaram em todas as categorias do levantamento. A Holanda tem altos níveis de obesidade, por exemplo. Quase uma em casa cinco pessoas no país tem índice de massa corporal superior a 30 - o nível saudável é de 18 a 25. Dos países bem posicionados no estudo, a Austrália (6ª colocação) tem os mais altos níveis de obesidade - 27% dos australianos são obesos.

Na parte inferior da tabela, Chade aparece como o pior lugar do mundo para se alimentar. Lá, a comida tem pouco valor nutritivo, é cara e sua preparação não conta com condições ideais de higiene.

Uma em cada três crianças no país também está abaixo do peso. Ao lado de Chade na parte inferior da tabela estão Etiópia e Angola. O restante das 10 últimas colocações é composto por países da África Subsaariana e pelo Iêmen. Nesses países, as dietas são dominadas por cereais pobres em nutrientes, raízes e tubérculos.

A pesquisa também revelou que os Estados Unidos tem a comida mais barata do mundo, enquanto Angola conta com a menos acessível. A qualidade dos alimentos é maior na Islândia e é menor em Madagascar. A maior taxa de diabetes se encontra na Arábia Saudita e o país com o maior problema da obesidade é o Kuwait.

O relatório da Oxfam também mostrou que a desnutrição é mais prevalente no Burundi, onde 67% das pessoas estão subnutridas e 35% das crianças estão abaixo do peso. Na Índia, 44% das crianças foram consideradas abaixo do peso - a taxa mais alta do mundo. Em contrapartida, na Arábia Saudita, 18% das pessoas são diabéticas e um terço são obesos. Já o Kuwait tem o maior nível de obesidade - 42%. Nos Estados Unidos e no Egito, um terço da população é obesa. Surpreendentemente, segundo o levantamento, também foi constatado alto nível de obesidade em alguns países de renda média como Fiji, México e Venezuela.

Após a conclusão da pesquisa, Oxfam elaborou uma lista de ações que precisam ser feitas para resolver alguns problemas de alimentação. Entre as sugestões estão o investimento em agricultura em pequenas propriedades, o combate às alterações climáticas e uma melhor regulação dos preços de alimentos para evitar a alta nos valores.

Os melhores países para se alimentar:

1. Holanda

2. França

3. Suíça

4. Dinamarca

5. Suécia

6. Áustria

7. Bélgica

8. Irlanda

9. Itália

10. Portugal

Os piores países para se alimentar:

1. Chade

2. Angola

3. Etiópia

4. Madagascar

5. Iêmen

6. Niger

7. Burundi

8. Moçambique

9. Zimbábue

10. Serra Leoa

Fonte: O Globo

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