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Foco na saúde pessoal já vai além dos itens vestíveis

A computação vestível de pulso pode ser considerada a vanguarda das inovações em saúde pessoal, mas pulseiras, relógios e óculos inteligentes são apenas a ponta do iceberg da convergência entre tecnologia e monitoramento do bem estar físico das pessoas. O Galaxy S5, smartphone da Samsung anunciado no fim do mês passado, pode medir o batimento cardíaco dos usuários por meio de um sensor instalado ao lado do flash, na traseira do aparelho.

A concorrente Apple pode seguir um caminho parecido no anúncio do próximo iPhone - segundo o jornal "Financial Times", há relatos de de que a Apple tem contratado executivos com experiência na área médica.

O Google tem uma divisão própria de saúde que atua de forma independente, a Calico, que já trabalha no desenvolvimento de lentes inteligentes que podem medir, entre outras coisas, o nível de açúcar no sangue do usuário.

"A tecnologia permite que cada vez mais dados sejam coletados individualmente. O conceito de medicina personalizada, viabilizada pela análise destes dados, é muito sedutor", diz Aniruddha Malpani, médico indiano e dono de um site sobre saúde e tecnologia.

"Mas mais informação nem sempre é melhor, às vezes o ruído gerado por esses dados atrapalha. A união de tecnologia pessoal e saúde pode criar muito hype, ótimo para conferências, apresentações e novos produtos, mas cria também confusão --é mais difícil achar as informações importantes em meio à tantos dados", diz o médico.

NINTENDO

Até a Nintendo, gigante japonesa de games que passa por crise, tenta reinventar-se na saúde. "Decidimos redefinir entretenimento como algo que melhora a qualidade de vida das pessoas de maneiras agradáveis ""e, com isso, expandir nossas áreas de negócio", disse Satori Iwata, em carta pública.

Iwata diz que a Nintendo vai criar uma nova negócios fora dos games e que tem "a saúde como tema para o nosso primeiro passo."

Fonte: Folha de S. Paulo

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