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Cintura abdominal excessiva eleva a mortalidade, independente do IMC

A cintura ou circunferência abdominal, independente do índice de massa corporal (IMC), associa-se a um aumento do risco de morte, de acordo com uma análise conjunta de 11 estudos que incluíram mais de 650.000 homens e mulheres. Os pesquisadores sugerem que a cintura abdominal deve ser medida juntamente com o cálculo do IMC, mesmo naqueles indivíduos com IMC dentro da faixa normal.

O IMC é fruto da divisão do peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado. Segundo o IDF (International Diabetes Federation), uma cintura abdominal maior que 94 cm em homens europeus, maior que 90 cm em homens asiáticos e maior que 80 cm em mulheres, é considerada aumentada. Nos Estados Unidos, os limites são de 102 cm para os homens e 88 cm para as mulheres, de acordo com o NCEP (National Cholesterol Education Program).

"Nossos resultados sugerem fortemente que o IMC e a cintura abdominal, conjuntamente, são preditores importantes de mortalidade na população em geral", disse o Dr. James Cerhan da Mayo Clinic (Rochester, Estados Unidos).

A obesidade é frequentemente avaliada através do IMC, e os indivíduos obesos, ou seja, com um IMC igual ou maior que 30 kg/m², têm maior mortalidade por todas as causas do que os indivíduos com IMC normal, que é definido como 18,5 até 24,9 kg/m2. No entanto, a relação entre o IMC e a mortalidade não é linear, pois estudos têm documentado uma associação entre IMC normal ou baixo com aumento da mortalidade. 

Tabagismo, doenças preexistentes, perda de peso, entre outros aspectos, poderiam explicar estes achados. Devido a essas e outras limitações do IMC, o grupo de pesquisadores procurou avaliar o efeito da cintura abdominal sobre a mortalidade, independente do IMC .

Fonte: Mayo Clinic Proceedings/ Portal do Coração

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