A acne se forma a partir da inflamação nas glândulas sebáceas, que passam a acumular queratina e restos epiteliais. A gordura em excesso, responsável por obstruir os poros, acaba atraindo bactérias da espécie Propionibacterium acnes (P. acnes), que se alimentam dela. Quando o sistema imunológico tenta combater essa bactéria, temos os cravos e espinhas.
A inflamação inicial resulta no cravo simples, pontinhas pretas ou esbranquiçadas no rosto, que tendem a ser indolor. A espinha avermelhada, de ponta branca e dolorida como conhecemos, é um estágio mais avançado do problema, que indica uma infecção bacteriana na área.
Quando a acne surge em pessoas com mais de 25 anos, é chamada de “acne adulta”. Por ter maior incidência nas mulheres, também costuma ser chamada de “acne da mulher adulta” (AMA). Diferente da acne adolescente, que ocorre na “zona T” do rosto (testa, nariz e queixo), a adulta atinge a “zona U”: mandíbula, queixo e pescoço, o peito (colo) e a região superior das costas.
Questões hormonais estão entre os principais fatores da acne na fase adulta, embora não seja o único. Por isso, a condição é mais comum entre mulheres, que passam por variações hormonais em diversos períodos da vida: menstruação, gravidez, pré-menopausa ou menopausa.
Apesar de mais rara entre os homens, eles também podem desenvolver acne adulta. Quando isso acontece, a tendência é de que o quadro seja mais grave, exigindo um tratamento mais agressivo.
Mas é preciso estar atento a outros indicadores que podem favorecer o aparecimento da acne:
Além disso, alguns hábitos diários podem agravar o surgimento da acne:
Fonte: Portal Drauzio Varella