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Exercício evita 25% dos casos de câncer de mama e cólon

Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por, pelo menos, 2 horas e meia por semana, advertem as novas Recomendações Mundiais sobre Atividade Física apresentadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As novas orientações foram apresentadas no marco do Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta sexta-feira.

Segundo os últimos dados disponíveis, de 2008, 7,6 milhões de pessoas morreram de câncer, das quais 460.000 foram mulheres vítimas do câncer de mama e 610.000 pessoas que sofreram câncer de cólon. Recentes pesquisas mostram que das 7,6 milhões de mortes, 3,2 milhões estão relacionadas à ausência de atividade física.

De fato, calcula-se que 31% da população mundial não pratiquem nenhuma atividade física, o que torna o sedentarismo o quarto maior fator de risco para se contrair câncer - o primeiro é a pressão alta, seguido do tabaco e do excesso de glicose no sangue. "O câncer pode ser prevenido e evitado porque muitos dos fatores que o provocam são conhecidos, mas são poucos os esforços para controlá-los", diz Eduardo Cazap, presidente da União Internacional para o Controle de Câncer (UICC).

Cazap assinalou que a cada ano são detectados 12 milhões de novos casos de câncer, 80% deles nos países em desenvolvimento, um número que deve duplicar até 2020. Desses casos, 30% têm origem viral e somente 10% causa genética. Diante deste panorama, a OMS decidiu estabelecer as Recomendações Mundiais para que se transformem em políticas públicas adaptadas a cada país.

Doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, nesta ordem, são responsáveis por 60% das mortes no mundo, o que equivale a mais de 35 milhões de vítimas todos os anos. Já os tipos de câncer que mais matam são de pulmão, mama, estômago, fígado e cólon. "Não é importante falar apenas de prevenção, mas também de tratamento. Avançamos muito em diagnóstico e em tratamento, o problema é que só 10% da população mundial têm acesso a ele", diz Cazap.

Fonte: Veja
Enviada por JC

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